Na faixa, Lady Gaga entrega uma excelente
performance vocal, apostando em uma nuance mais grave e anasalada de sua voz,
como já fizera anteriormente em singles como Bad Romance. Além disso, é
inegável que a produção tem um bom apelo para as casas noturnas, o que
certamente é uma preocupação da cantora.
Um eurodance com repleto de guitarras
sintetizadas que lembra produções dos anos 80, ‘Marry The Night’ começa bem principalmente
graças à simpática sonoridade oitentista e à escolha dos sintetizadores usados mas,
desanda pouco antes de alcançar dois minutos e se transforma num deja vù
barulhento e desagradável, prejudicada pelas curvas e quebras de ritmo que
atrapalham seu andamento e uma ponte pra lá de dispensável.
A capacidade comercial da canção,
assim como a da fraca ‘Judas’, é discutível, mas quanto a uma coisa, não há
discussão: a relevância da Lady Gaga, assim como sua capacidade de produzir
hits, certamente diminui a cada novo visual exuberante ou single mal escolhido, como é o caso de 'Marry The Night'.
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