domingo, 27 de fevereiro de 2011

Playlist: Especial Carnaval

Carnaval chegando e todos prontos para aproveitar. Uns em casa, botando sono em dia, outros se aventurando pelas estradas do país ou pelos blocos de rua mesmo. De qualquer maneira, Carnaval é felicidade e felicidade tem muito a ver com música. Por isso,  preparei um super pacote de músicas. São cerca de 100 títulos de estilos e épocas variadas para alegrar seu engarrafamento, sua praia ou a cervejinha com os amigos. Tem desde Billy Halley and His Comets até Kesha. A seleção é bem variada é à prova de tios chatos - qualquer que seja o gosto das pessoas que estejam com você, elas vão achar algo legal aqui - e é essa pluralidade que é o segredo. É só baixar e colocar no seu celular, mp3 player, iPod ou queimar um CD. Você pode inclusive dar uma cópia praquele vizinho chato que só ouve Raça Negra.
Então é isso. Você pode baixar dois(1, 2) arquivos com todas as músicas aqui ou escolher só suas favoritas aqui.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

#top 5: DRs Musicais



Às vezes acabo levando esta coisa de gostar de música um pouco a sério demais. Tão a sério, que vez por outra acabo brigando com uma música. Não, não se trata de um devaneio esquizofrênico, mas é que muitas vezes uma música especial acaba representando muito para mim, ou marcando um momento importante ou, all of a sudden, eu percebo que ela toca de forma muito especial em um assunto delicado. Por este motivo, fiz uma pequena lista com cinco músicas que foram simplesmente banidas dos meus playlists por tempo indeterminado.
Hurt/Oh Father: ‘Hurt’ provavelmente foi a primeira canção a ser banida dos meus playlists. Se já não bastasse a instrumentação tocante, a música se conecta a problemas familiares de uma forma muito particular na minha vida, por isso logo nas primeiras audições decidi que o melhor seria não ouví-la mais. Já com ‘Oh father’, a situação é um pouco diferente, já que apenas um dia desses as coisas que esta canção “diz” pesaram na minha cabeça. Resultado: fora
I Deserve It – Em algum momento, esta música marcou o começo de um momento especial, uma relação especial, que era diferente do que eu via por aí. Que parecia ser a coisa certa. Hoje, não consigo decidir se ela FOI a coisa certa durante muito tempo ou se só eu achava isso. De qualquer forma, essa baladinha pop/folk hoje me dá enjôo por tudo o que representa e simplesmente não consigo ouví-la mais.
Ain’t No Other Man – Se a música de cima marcava o início de algo, este pop cafoninha e grudento marcou todo o durante. Hoje, é apenas um repositório da decepção e frustração de descobrir que alguém que parecia perfeito e especial é apenas como todo mundo (não “todo mundo”, só aquele “todo mundo” que você não curte muito).
Run, Baby, Run – Diferentemente das outras músicas, esta balada de Sheryll Crow não se relacionada com nada na minha vida. O motivo de estar banida são os sentimentos ruins que a letra cheia de melancolia e desespero velado me trazem.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Burlesque - Christina Aguilera


No último domingo assisti ao musical Burlesque, com Christina Aguilera e- já que isto aqui não é um blog de cinema – falarei um pouco sobre 'Burlesque', o promo single do filme.
Empregando os mesmos exageros vocais de sempre, Christina em momento algum se preocupa em trazer um pouco de singularidade para as performances vocais de sua personagem ('Burlesque' poderia, sem o menor problema, aparecer em alguma reedição de ‘Back 2 Basics’, disco de Christina que tenta emular a sonoridade entre os anos 20 e 40)
Mas se a música não é de todo ruim, algo é mais importante quando se trata de um musical: boa, é preciso funcionar para as cenas em questão e, neste quesito, todas a performances do filme falham. Nenhuma delas realmente impressiona, se limitando a uma grande sequência de performances das Pussycat Dolls em alguma premiação com boa verba.
No fim das contas, Burlesque e todas as suas performances são fracas, não sendo sequer um passatempo descompromissado.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Bor This Way - Lady Gaga


Se há três anos atrás Lady Gaga trouxe para o foco um eletro-pop que, se não era inédito, ao menos trazia um novo fôlego à cena pop, seu novo single ‘Born This Way’  parece apenas mais um rascunho dos últimos singles de Rihanna e David Guetta incorporados à base estrutural e temática de ‘Express Yourself’, de Madonna.
É claro que, sendo o trabalho subseqüente ao bem sucedido 'The Fame' e todas as suas re-edições, ‘Born This Way’ não pode se dar ao luxo de ser nada menos do que huge, portanto, retrabalhar um hino libertador e icônico dos anos 80 com o mais comercial do eletro europeu ultra sintetizado que tem dominado as paradas de todo o mundo não é exatamente uma estratégia ruim (e prova disso são os excelentes resultados que ‘Born This way’ tem conseguido e que provavelmente lhe darão o título de faixa #1 de 2011), mas é no mínimo bastante inusitado que Gaga se apóie tanto em elementos que já caíram no lugar comum num momento em que deveria estar estabelecendo uma identidade musical própria que reafirme sua relevância no cenário atual. Além disso, para alguém que pretende se estabelecer como a nova Madonna, se apropriar de uma canção da Madonna original talvez não seja uma idéia tão boa.
De qualquer forma, ‘Born This Way’ é essencialmente um single bem produzido e que, embora fique abaixo das expectativas impostas pela própria Gaga com todo o alarde encima de seu novo material, certamente será o grande hit de 2011.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Playlist: Valentine's Day


É dia dos namorados nos Estados Unidos e nenhuma data seria um pretexto melhor para um Playlist só com algumas das minhas músicas românticas e açucaradas favoritas.
Kiss Me – Essa linda canção do Sixpence None the Richer sempre me encantou pela forma direta, quase infantil, com que entrega sua mensagem. A simplicidade se estende também ao riff simples e aos vocais descomplicados da faixa.
(Let Me Be Your)Teddy Bear- Lançando mão de uma nuance aveludada e sedutora de sua voz, Elvis torna impossível não se encantar pela beleza dessa pequena canção. Além do arranjo vocal romântico e açucarado típico dos anos 50, Elvis se apossa de galanteios inocentes e melosos(“I don't wanna be a Lion/ Cause lions aint the kind/You love enough”, diz ele). Tem como não se apaixonar?
Justify My Love – Apesar da sonoridade sombria e do ar erotizado dado pela produção e os vocais granulados de Madonna, ‘Justify My’ Love é essencialmente uma música de amor livre de qualquer tipo de amarra. Frases desprotegidas e simples em sua essência como “I wanna hold your hand in Rome” e “I wanna have your baby” dão o charme da canção. Também é ótima para namorar no escuro.
Today the sun’s on us – Lidando com um parceiro claramente incapaz de relaxar, Sophie Ellis Bextor deixa o sentimentalismo barato de lado para fazer uma declaração de amor e cumplicidade tácita. “When you’re here beside me, don’t look for troubled times”diz ela, em meio a riffs de guitarra dedilhados sobre uma base sintetizada.  E se, eventualmente, os vocais de Sophie deixam a desejar, o refrão suave é uma bela recompensa: “Sure enough seasons change/ But don't let today get lost / Cause today the sun's on us”
(You Make Me Feel Like) A Natural Woman– O que dizer de tamanha entrega por outro ser humano como a documentada neste clássico de  Aretha Franklin? Com um tripé produção/vocais/letra impecável, esta faixa é obrigatória em qualquer playlist romântica.