Taylor Swift fez uma carreira sólida no country com singles em geral bem produzidos e extremamente eficientes nas paradas musicais. Por isso, é de se espantar que em ‘We Are Never Ever Getting Back Together’, o novo single da cantora, Taylor surja explorando um filão tão estranho para El quanto o pop.
Composta e produzida por Max Martin – que tem um dedo em nove entre dez hits farofentos lançados nos últimos quinze anos – a faixa é um pop chiclete que deixa de lado todo o trabalho com pop country que Taylor realizou nos últimos anos para criar um híbrido de todas as cantoras adolescentes que você já ouviu nos últimos anos.
É uma pena ver que, em busca de um sucesso absoluto, Taylor abra mão de sua identidade musical ao optar por um single tão genérico quando ‘Never Gettin’ Back Together’. A faixa soa desde o primeiro segundo como dezenas de outros singles pop lançados nos últimos anos. Desde a marcação de bateria manjada ao corinho do refrão grudento que lembra terrores como Avril Lavigne, Paramore ou mesmo Ashley Simpson. Para completar, a voz de Taylor aqui assume uma tonalidade infantil e desprovida de qualquer personalidade.
O resultado disso tudo é um regresso na carreira de Taylor. Além de bastante inferior à maioria de seus trabalhos anteriores, o novo single ainda soa muito mais infantil e pop do que Taylor – que sempre pareceu preocupada a dar a seu pop country adolescente requintes de amadurecimento – jamais foi no passado.
A boa notícia para Taylor é que a faixa certamente lhe elevará ao seleto grupo de artistas a alcançar a primeira posição na parada principal dos Estados Unidos. A má notícia é que, para isso, ela precisou se tornar apenas mais uma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário