Há alguns dias, em entrevista à Billboard norte-americana, Adele disse “Não faço música para os olhos. Faço música para os ouvidos”. A frase cordial é uma critica velada à própria natureza do pop mainstream, que ao longo dos anos vem jogando no mercado artistas que atraem mais por sua imagem do que por sua música.
E se em algums casos, a música não tão boa vem com um invólucro visual bem interessante (afinal de contas, aqui é o Pop World. A imagem é tudo), em outros nada dá certo: a música se limita e reproduzir chavões, a voz vem apoiada por muito auto-tune, o corpinho recebe doses homéricas de photoshop e na hora de dançar...alguém já pensou em dublê?
Se estabelecendo mais como entertainers do que como artistas musicais, esses nomes (como Britney, Kesha e quase todas as crianças da Disney, para citar uns poucos) vendem muito mais música, acima de tudo, por seu carisma. Afinal de contas, utilizando as palavras da própria Adele, não se trata de música para os olhos e tampouco para os ouvidos. A persona artística toma muito espaço do que a própria arte.
Mas no fim das contas, se a questão é simplesmente entreter por entreter, por que não abrir um circo?
De fato, nos dias de hoje, a imagem é mais importante que a música em si... e digo que isso não se restringe apenas ao mundo Pop, mas tb vaga por outros gêneros... esses artistas, como o autor do blog resaltou, deveriam abrir um circo... não tenho dúvidas de que seria sucesso!
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