sábado, 8 de janeiro de 2011

Um rei nunca perde a magestade

Se estivesse vivo, hoje Elvis Presley completaria 76 anos. Ele já morreu há mais de 30 e ainda assim, mas Elvis parece mais vivo do que nunca no inconsciente coletivo.
Além de ser atribuída a ele a criação do rockabilly, Elvis foi o principal expoente do Rock n’ Roll clássico. Seu legado para a música e o mercado fonográfico é imensurável. Embora alguns digam que o primeiro single rock foi gravado por ele, é verdade que naquela época outros artistas – todos negros –  já vendiam rock n’ roll, como Bill Haley & His Comets. No geral, eram grupos de artistas negrtos que se apresetavam usando ternos engomadinhos e cortes de cabelo tradicionais. Dá pra acreditar?
Elvis modificou tudo isso. Ele surgiu com suas roupas justas e nada convencionais em performances cheias de sensualidade e ousadia. É claro que muitos o classificaram como imoral, mas a mistura do bom moço branco, voz negra e sensualidade agradou a uma legião ensandecida de garotas que logo se tornaram as primeiras grouppies da história. Gozando de uma popularidade nunca antes vista por um artista, Elvis foi o primeiro a vender um milhão de singles nos Estados Unidos e logo se tornaria também o primeiro artista a fazer o crossover entre música e cinema. Ele ainda foi o grande responsável por popularizar o rock n’ roll entre o grande público.
Mesmo depois de mais de 30 anos de sua morte, Elvis e seu records ainda são relevantes (quem mais conseguiria vender mais de um bilhão de discos?), afinal de contas, um rei nunca perde a magestade.
E vamos combinar que, depois de Elvis, fazer música ficou fácil.

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